terça-feira, 10 de agosto de 2010

Soneto do Amor Maduro

Tu não terás do meu amor senão a calma
Sem os arroubos e os rompantes juvenis.
E não esperes que eu invada tua alma
Pois meu querer se faz de formas mais sutis

Tu não verás no meu amor açodo e pressa
Antes o lento desbrotar de uma paixão
Que não explode no vazio de uma promessa
Mas pouco a pouco há de inundar teu coração.

Não há de ser o meu amor chama inconstante
Ou labareda que se ergue desvairada
E que em cinzas se transforma num instante.

Mas será sempre enquanto vida me for dada
A flama firme que jamais se faz distante
E espanta o frio da solidão indesejada

Luiz Robin Ohlson



Quem disse que não há boa cultura dentro do ônibus?
Ignore o funk do celular alheio...
Leia os vidros...

3 comentários:

\o/ Hugo \o/ disse...

É isso aí... leiam os vidros!!! E se gostarem, fotografem, sem vergonha... O que tem de errado em usar o celular para fotografar um texto de uma janela, ou de um jornal... né?

Taylor disse...

algm se lembra p qm foi esse poema? tem no onibus do lado do titulo...

Doug disse...

poema à Maria Helena!