segunda-feira, 3 de maio de 2010

De Alma Inteira

(...)
Já não vejo sonhos tão incertos,
Nem percebo sombras mal dormidas...
A alma é clara e ilumina o breu.
Não me falem da linha do horizonte
Por distante, fugaz, inatingível...
Meu horizonte não é mais que eu.

Pois se meus olhos cegam,
Sem auroras
Frente aos tombos e tropeços da jornada...
Quando levanto e retorno à caminhada
Sou meu próprio horizonte nessa hora.

Pra quem é livre e renegou maneias
Não há malino que lhe escreva a sorte...
Não me quebram a espinha sem peleia,
Não me vergo a alma, nem na morte.

Não tremo ao tinir das açoiteiras,
Dou a cara a tapa, mostro a outra face...
Pois a cada golpe minha fé renasce
E eu renasço das cinzas, de alma inteira!
(...)

dos versos de Carlos Omar Vilella Gomes

porque eu tive um passado tradicionalista!
e sempre gostei de poesias de auto-afirmação!


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